A recente formação da União Progressista, federação resultante da união entre União Brasil e Progressistas (PP), já provoca impactos significativos na política do Rio Grande do Norte. Com 109 deputados federais e 14 senadores, a nova sigla se tornou a maior força no Congresso Nacional, superando o PL e a federação PT-PCdoB-PV .
No cenário potiguar, a fusão desencadeou uma disputa pelo comando da nova federação. De um lado, o ex-senador José Agripino Maia, figura histórica da política local e nacional, busca retomar protagonismo. Do outro, o deputado federal João Maia, atual presidente estadual do PP, também almeja liderar a União Progressista no estado .  
A base política da nova federação no RN é robusta. Segundo dados recentes, o PP conta com 20 prefeitos, um deputado federal e um estadual, enquanto o União Brasil possui 28 prefeitos, dois deputados federais e dois estaduais . Essa estrutura fortalece a União Progressista como uma força relevante no estado, com potencial para influenciar as eleições municipais de 2024 e as gerais de 2026. 
Apesar de ainda não haver definições claras sobre a liderança da federação no RN, a disputa entre Agripino e João Maia indica uma reconfiguração das alianças políticas locais. A União Progressista surge como uma alternativa de centro-direita, buscando consolidar sua presença no estado e se posicionar como uma força de oposição ao governo federal. 
Com uma base sólida e lideranças experientes, a União Progressista promete ser um ator central na política potiguar nos próximos anos. A definição de sua liderança estadual será crucial para determinar os rumos da federação no Rio Grande do Norte.
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