Inconfiabilidade e prepotência podem ser razões principais para substituição

O ex-prefeito de Natal e pouco provável candidato a senador, Carlos Alves, deverá mesmo ser substituído na disputa como aliado da governadora Fátima Bezerra. Por várias razões. Primeiro: segmentos majoritários do PT não suportam Carlos Alves, principalmente pela fama de traidor, prepotente e desagregador; segundo: existem pendências no Tribunal de Contas em razão de prestação de contas irregulares que se o tribunal decidir cumprir sua obrigação enviando a matéria para o Poder Legislativo e a Câmara Municipal de Natal votar em plenário poderá lhe tornar inelegível; terceiro: Carlos Alves está querendo tomar o lugar de Jean Paul Prates, um petista fiel à governadora que está representando bem o Rio Grande do Norte no Senado da República; quarto: petistas entendem que o ex-prefeito não tem os votos que acredita ter em Natal, principalmente pela péssima administração, e em razão disso não ajudará, praticamente em nada, à reeleição de Fátima Bezerra. Portanto, por essas e outras razões, Carlos Alves deverá mesmo ser substituído, a exemplo do vice, Antenor Roberto, que é zero à esquerda em termos de voto para potencializar a candidatura de Fátima Bezerra. Além disso, nesse “acordão”do sistema governista tem o complicador de ter muitos Alves no “esquema”da governadora representado por Walter Alves (vice de Fátima), Garibaldi Alves (candidato a deputado federal) e Henrique Alves (também candidato a deputado federal). Esse “filme” de juntar muitos “caciques”num mesmo palanque já foi visto no Rio Grande do Norte em eleições não muito distantes e o resultado foi adverso para surpresa geral. Não duvidem se o fenômeno acontecer novamente nas eleições de outubro próximo.

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