Depois de mais de 40 anos exercendo a profissão de jornalista da editoria de política, dos quais 16 anos n’ O Jornal de Hoje, vejo-me agora decepcionado com os rumos que a profissão está seguindo. Não se faz mais jornalistas como antigamente, época da nossa Faculdade Eloy de Souza. As instituições (Faculdades de Jornalismo), transformaram-se em nichos de partidos políticos e ideologias de esquerda, formando ativistas e não jornalistas de verdade, muitos a serviço de causas subalternas. Nos veículos de comunicação reina a conveniência e não a convicção, a mentira e não a verdade. Sem nenhum pudor ou compromisso com os fatos. Vemos empresas de comunicação poderosas manipulando vergonhosamente a realidade. O objetivo é alienar pessoas para obter audiência e ganhos pecuniários. Uma vergonha. Determinada emissora manipula a população desavisada há anos num verdadeiro crime de lesa-pátria, mesmo sendo uma concessão do governo. A derrocada da imprensa escrita iniciou com o desaparecimento da imprensa escrita, ocasionando a perda de centenas de empregos de jornalista. Muitos migraram para as redes sociais onde competem com um número expressivo de pessoas sem qualificação profissional que se intitulam jornalistas e usam o espaço virtual para agredir e difamar. É aí que lembramos Sérgio Porto, que na versão Stanislaw Ponte Preta, dizia: “um festival de besteira assola o País”
