O empresário Flávio Azevedo, suplente do senador Rogério Marinho, do PL, deverá assumir o mandato nos próximos dias em substituição ao titular que vai se licenciar por um período de possivelmente 3 meses para se dedicar à eleição municipal no Rio Grande do Norte. Rogério é apoiador de Jair Bolsonaro desde o primeiro momento e foi um dos seus principais auxiliares ocupando o ministério do Desenvolvimento Regional onde se dedicou ao projeto de transposição do Rio São Francisco trazendo água para vários municípios nordestinos. O senador Rogério Marinho é pré-candidato do PL ao Governo do Estado e no próximo pleito pretende ajudar na eleição de vários candidatos a prefeito e vereador, além do fortalecimento do seu partido com vistas a sucessão estadual quando deverá ser candidato a governador numa frente ampla de oposição ao governo do PT. Rogério Marinho pretende viajar o Estado inteiro buscando o crescimento do seu partido, o PL, e novas alianças políticas e eleitorais para qualificar e ampliar seu novo projeto que visa tomar o poder da oposição, atualmente comandado pela petista Fátima Bezerra.
A fuga de dois bandidos da Penitenciária Federal sediada em Mossoró é a prova maior da falência total do Estado brasileiro em todos os aspectos, principalmente o moral. Os dois meliantes mobilizaram o País inteiro e continuam desafiando a polícia. Uma vergonha nacional nunca vista. Começa por alguns questionamentos que precisam ser apurados sobre se houve facilitação para a fuga. Se houve, punir os responsáveis, se não, descobrir onde estão as falhas para correções. Os gastos com a operação são incalculáveis com combustíveis, passagens, diárias e todo um aparato e estrutura mobilizada, até agora frustrada. O sistema presidiário brasileiro faliu geral. Colapsou, para usar um termo na moda. Por que não adotar um novo modelo na tentativa de minimizar a crise que aí se encontra instalada há anos? Devem existir modelos exitosos em outros países que poderiam ser tentados aqui, mas o governo federal não se mostra interessado em combater a bandidagem. Pelo contrário, tem dado maus exemplos testemunhados no dia a dia dos brasileiros. O caso mais emblemático foi a morte de Celso Daniel que ficou impune. O cidadão brasileiro está vivendo momentos de insegurança e medo. Até quando?
O ex-deputado federal Ney Lopes de Souza defende veementemente o processo eleitoral brasileiro, particularmente as urnas eletrônicas que ele entende ter patrocinado eleições “legítimas e correta”, apesar dos inúmeros questionamentos sobre a lisura da votação. Para Ney, não houve fraude no último pleito quando foi eleito o petista Lula da Silva. De acordo com Ney, a tecnologia não permite mais o voto impresso, porque – segundo Ney – onera o pleito e os cofre da Justiça Eleitoral. Ney Lopes diz que a justiça garantiu a eleição, mas tem cometido excesso, sem nominá-los, no entanto. Ney criticou a atuação do PT dizendo ser um partido sectário que tem prejudicado a atuação dos seus próprios ministro, citando como exemplo Fernando Haddad, que segundo o próprio ministro (de acordo com Ney), tem sido tolhido na execução do seu trabalho à frente do Ministério da Fazenda. “O próprio ministro, que é uma pessoa competente e educada tem dito que não suporta o radicalismo dos petistas desde quando era prefeito de São Paulo”. Questionado pelo blog sobre o governo Fátima Bezerra, Ney diz considerar “feijão com arroz, sem nenhuma inovação”, enquanto sobre o senador Rogério Marinho, concluiu dizendo o seguinte: “Rogério é bom, mas tem dificuldades políticas”.
A governadora Fátima Bezerra, do PT, poderá mudar o seu projeto político de disputar uma vaga no Senado em 2026 e permanecer no cargo até final do seu mandato. Consta nos meios políticos que Fátima deseja assumir o cargo de ministra da Integração Regional se Lula da Silva for reeleito presidente da República, o que não é fácil diante das circunstâncias, mas não é impossível. Uma fonte que prefere não se identificar, assegura que esse plano “B” está sendo discutido e admitido por amigos e correligionários da governadora nos bastidores do seu sistema político. Caso esse projeto seja efetivado contraria interesses do vice-governador Walter Alves, do MDB, que deseja assumir o cargo de governador e em seguida disputar a reeleição. Mas, isso só ocorrerá, evidentemente, com a saída de Fátima Bezerra do governo para esperar ser ministra de Lula se ele for novamente presidente. É uma engenharia política complicada, mas que pode acontecer. Fala-se ainda nos bastidores, que é de animosidade o relacionamento da governadora com o seu vice Walter Alves, principalmente por desatenção e retaliação a Walter partidas do secretário Raimundo Alves, supostamente com aval da governadora Fátima Bezerra. Segundo outra fonte os pedidos do vice-governador não estão sendo atendidos, deixado-o bastante chateado e praticamente sem espaço num governo que ajudou a construir na última eleição. O PT tem um histórico de não querer que aliados prosperem e tenham sucesso ao seu lado para no futuro não se transformarem em fortes adversários. Essa é a lógica praticada habitualmente pelo guru Lula da Silva, cujos “discípulos” acompanham cegamente. Resumo: ninguém prospera politicamente ao lado de Lula e do PT.
O futebol brasileiro está mal. E essa maldade, traduzida em baixo nível técnico, nos tempos atuais não se restringe apenas ao que ocorre dentro das quatro linhas dos gramados. É fora deles que a situação atual parece ser ainda mais grave. A violência, que teve início com as brigas de torcedores dentro dos estádios, extrapolou esses limites e hoje virou um caso corriqueiro com torcidas organizadas se digladiando cada vez mais distantes dos estádios de futebol do país inteiro. O fato mais recente ocorreu na semana passada em Recife por ocasião da partida disputada entre o Sport Club do Recife, time local, e o Fortaleza pela Copa do Nordeste. Após o confronto, o ônibus que conduzia os jogadores do time cearense para o aeroporto foi abordado por torcedores do time pernambucano com pedras e explosivos, redundando no ferimento de vários atletas. Mais uma vez, a violência que assombra nossas cidades parece ter encontrado no futebol um meio ideal para expressar toda a sua maldade. Até hoje, não se viu da parte dos nossos governantes, quer em nível estadual ou federal, medidas capazes de coibir a ação desses bandidos travestidos de torcedores. E, como não há punição, esses marginais se sentem à vontade para agir. O que mais nos impressiona são as medidas adotadas pelo forças que compõem a segurança na ilusória tentativa de resolver a questão, muitas das quais ao invés de punir os bandidos, punem os clubes. Já são bastante conhecidas iniciativas como, jogo com uma só torcida, jogos com portões fechados, perda do mando de campo, que não passam de meros paliativos. Agora está sendo anunciado mais outro absurdo: a eliminação dos clubes das competições, como está sendo divulgado com o Sport, que nada tem a ver com a brutalidade da sua torcida. O futebol é um esporte social em que a presença de torcedores dá mais brilho ao espetáculo. O torcedor é maior razão que justifica um jogo de futebol, assim como também é importante fonte de receitas para os clubes. Não há nada mais sem graça que uma partida de futebol sem a presença de torcedores. Tira até mesmo a motivação dos atletas, que passam dias treinando para, naquele momento do jogo, exaltarem suas qualidades, como num espetáculo teatral em que os personagens se esforçam para, no dia da apresentação em público, dar o melhor de si e, na manhã seguinte, verem seus nomes estampados nas mídias exaltando seus feitos e suas qualidades. Qualquer jogador concordaria com essa afirmação. Responsabilizar clube de futebol pelos desmandos de seus torcedores dentro ou fora de campo é uma medida que demonstra cabalmente a incompetência dos responsáveis pela segurança nos jogos de futebol, tamanha a facilidade proporcionada hoje pela tecnologia para identificar os torcedores responsáveis pela prática da violência, como câmeras, drones, helicópteros, além das forças de segurança ostensivas. Tal iniciativa só se justifica se o clube pactua ou dá sustentação a esses torcedores, coisa que qualquer clube sério jamais faria. É preciso urgentemente dar um basta na ação desses bandidos que frequentam nossas praças esportivas, sob pena de vermos nossos campos e ruas virarem cenários de guerra.