O ex-prefeito de Jucurutu, Júnior Queiroz, considera Carlos Eduardo um político “empinado”, que segundo o Google é uma pessoa soberba, pomposa, que quase sempre está por baixo mas usa o “empinamento”do nariz para parecer superior. Júnior Queiroz acredita que a tendência é Carlos Eduardo perder a eleição para o Senado, já que deve ficar isolado na disputa caso seja confirmado candidato do sistema de Fátima Bezerra. Segundo ele, a governadora cometeu um erro político-eleitoral ao convidá-lo para ser seu candidato a senador, inclusive, fracionando o sistema governista. “Carlos é fraco e desagregador”, disse o ex-prefeito, defendendo em seguida o nome do ministro Rogério Marinho, que ele considera competente e trabalhador. Outro exemplo lembrado por Júnior Queiroz é o fato de Carlos Eduardo ter se incompatibilizado com os próprios correligionários do PDT que são vereadores em Natal. São eles: Paulinho Freire, Aldo Clemente, Nina Souza, Felipe Alves e Robson Carvalho. “Esses vereadores estão deixando a legenda por discordar do estilo autoritário de Carlos Eduardo”, ressalta o ex-prefeito de Jucurutu. E questiona: “como é que ele vai para uma campanha se nem os vereadores do PDT votam nele, e até estão deixando o partido?, observa Júnior Queiroz, reconhecendo que a melhor alternativa para o Rio Grande do Norte é eleger Rogério Marinho, senador nas eleições deste ano.
Vereadores da Câmara Municipal de Natal continuam esperando o encaminhamento da votação que desaprovou as contas do então prefeito de Natal, Carlos Eduardo, referentes aos exercícios de 2013 e 2014. A decisão é do Tribunal de Contas do Estado, que após visita do ex-prefeito à aquela Corte, estranhamente silenciou e a matéria parece ter desaparecido da pauta e colocada na gaveta de um de um conselheiro. A atitude depõe contra uma instituição que tem a função de fiscalizar o Poder Executivo com isenção e se diz arauto da moralidade. O Tribunal de Contas do Estado precisa cumprir o que determina a lei e dar uma resposta à sociedade que espera o cumprimento das suas obrigações. Uma pergunta se faz necessária: o que está acontecendo nos escaninhos da Corte de Contas que o processo do ex-prefeito não sai da gaveta, principalmente porque existem prazos que estão sendo desrespeitados. No caso das contas do ex-prefeito de Natal, referentes ao exercício de 2013, o processo teria que ser concluído até 2014, portanto, no exercício subsequente como determina a lei. E não foi. Por quê? O processo precisa ser encaminhado à Câmara Municipal de Natal para votação em plenário. Se os vereadores decidirem manter a desaprovação das contas de Carlos Eduardo, recomendada pelo Tribunal de Contas, o ex-prefeito ficará inelegível por 8 anos e em consequência, privado de ser candidato nas eleições deste ano. A sociedade espera que o Tribunal de Contas cumpra a lei e a sua obrigação enviando a matéria para a Câmara Municipal de Natal para ser apreciada e votada pelos vereadores. Nada mais do que isso.
Frase de Neymar ao ser vaiado pela torcida do Paris Saint-German.
No recente dia 12 de março, ainda ressentida com a eliminação do time na Liga dos Campeões da Europa pelo Real Madrid mesmo após a convincente vitória de 3 x 0 sobre o Bordeaux pelo campeonato francês, a torcida do Paris Saint-German não perdoou dois dos seus principais astros Messi e Neymar e os vaiou intensamente ao longo de toda a partida. Em raro momento de reflexão na sua carreira, famosa não só pelas grandes atuações dentro das quatro linhas, mas também pela polêmica por ele criada fora delas, Neymar cunhou a frase acima para descrever a curta memória do torcedor apaixonado por seu time de coração, esquecendo num curto lapso de tempo tudo aquilo que o jogador retribuiu com conquistas e gols pelo clube. Jogar futebol na atualidade, em que todas as suas ações são alvo de conhecimento e de opiniões nas redes sociais, muitas vezes divergentes sobre determinado tema, é muito mais ter equilíbrio na vida do que propriamente habilidade com a bola. Hoje, qualquer deslize dentro ou fora de campo, pode ser fatal para o jogador. Até mesmo um desempenho pessoal ou coletivo ruim durante uma partida pode desencadear uma onda de críticas e de insatisfação por parte de torcedores mais inflamados, podendo mesmo chegar às raias da violência. Vem se tornando frequente a agressão tanto verbal quanto física a jogadores nos estádios ou fora dele por torcedores insatisfeitos com o desempenho pessoal ou coletivo de atletas ou do clube. Essa violência tem sido tanto maior quanto maior for a remuneração do atleta, que é cobrado por alto desempenho dentro de campo. No entanto, como se sabe, a carreira de jogador de futebol é feita de altos e baixos e nem sempre é possível manter um bom desempenho durante muito tempo. São ausências por contusões, cartões recebidos, preferências do treinador que, uma vez deixando o atleta fora de uma ou mais partidas, pode atrapalhar sua curta carreira. Não há jogador que fuja dessa realidade. Quem é o titular da posição hoje, não mais o será amanhã; quem foi escalado hoje, não tem a garantia de que o será amanhã. Isso fica muito evidente pelas frequentes alterações na escalação das equipes. O futebol se renova a cada dia. A simples ausência em um jogo pode dar chance a outro jogador que está aguardando uma oportunidade, e, assim, o titular do momento pode ver descontinuado o seu trabalho. Para o atleta profissional nada é pior que ficar de fora dos jogos da sua equipe. Não adiante se o goleador fez três gols numa partida. Se permanecer, na sequência, alguns jogos sem marcar vai ser cobrado e, se se mantiver por mais tempo nessa condição, deixará de ser o ídolo tão decantado pelos torcedores. É o “futebol sem memória” a que se referiu Neymar. A carreira de jogador de futebol é assim mesmo: muito breve, feita de talento, sorte e oportunidade. Aquele que, dispondo de talento, conseguir aproveitar as chances que lhe forem dadas e tiver a sorte de não se lesionar com frequência, terá mais possibilidade de sucesso profissional e financeiro nessa difícil arte que é jogar de futebol.
O presidente do União Brasil no Estado, ex-senador José Agripino, está intensificando o trabalho para formação de uma forte nominata para a Câmara Federal nas eleições deste ano. Nos meios políticos fala-se nos nomes do vereador Paulinho Freire, atual presidente da Câmara Municipal de Natal, ex-prefeito Leonardo Rêgo e do ex-deputado Henrique Eduardo, na hipótese do filho de Aluízio Alves deixar o MDB. Essa possível nominata, acrescida de outros nomes da política local certamente fortalecerá uma candidatura de oposição à governadora Fátima Bezerra, do PT. O nome mais citado recentemente para governador do Estado é o do atual presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira ou o do deputado Tomba Farias, ambos do PSDB, caso Ezequiel Ferreira não aceite ser o candidato oposicionista. É pertinente, entretanto, lembrar que o ex-senador José Agripino ainda exerce liderança política no Estado e comandará uma sigla nova que poderá ser uma das mais fortes na política do Rio Grande do Norte. Além disso, José Agripino foi prefeito de Natal, governador do Estado e senador da República, tendo, portanto, serviços prestados ao povo do Rio Grande do Norte. Adversário histórico do PT e da atual governadora, o apoio do União Brasil se constituirá num reforço significativo para uma candidatura de oposição nas eleições deste ano.
O ex-prefeito de Natal, Carlos Alves, do PDT, continua enfrentando dificuldades e resistências para viabilizar suas pretenções de ser o candidato da governadora Fátima Bezerra ao Senado da República nas eleições deste ano. Isso porque vários fatores depõem contra o projeto oportunista do ex-prefeito. Primeiro, são manifestações contrárias a uma candidatura de Carlos Alves por parte dos próprios petistas que o consideram desagregador e inconfiável, notadamente partindo da deputada federal Natália Bonavides e do senador Jean Paul Prates, candidato natural à reeleição que contribuiu sobremaneira com a vitoria de Fátima no momento em que ela mais precisava. Jean, que é um técnico competente, está representando bem o Rio Grande do Norte no Senado e por isso será no mínimo uma ingratidão da governadora substituí-lo por um político carreirista que só pensa nos seus interesses pessoais. Segundo especialistas, o ex-prefeito não poderá ser candidato a senador porque o seu partido – o PDT – não faz parte da federação formada por PT, PV e PC do B. Nessa circunstância, portanto, caso Carlos Alves queira disputar o mandato de senador terá que deixar o PDT, partido que tem Ciro Gomes como pré-candidato à presidência da República, o que se constitui em outro complicador. Pode-se citar como exemplo dessa situação de inviabilidade eleitoral o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que queria se “acoloiar” com o PT na condição de companheiro de chapa do ex-presidente Luiz da Silva (o Lula não existe mais) e foi impedido pela lei eleitoral. Portanto, essa é a situação do ex-prefeito que blefou durante muito tempo, achando-se o maior líder de Natal e agora caminha para o ostracismo político. Política é assim: faltou habilidade e competência, falta oportunidade e, principalmente voto.