No Brasil constroem-se Cadeias em vez de Escolas

Costumo dizer que não existem pessoas e governos totalmente ruins nem totalmente bons, como não concordo com generalizações, sejam elas quais forem. Considero generalizações um grande equívoco. Entendo que não se pode dizer, por exemplo, que todo político é corrupto. Não é. Existem políticos sérios, honestos e trabalhadores, a exemplo de jornalistas, médicos, engenheiros e um universo de profissionais, igualmente honestos. Existem ruins em todas as profissões. Como existem também empresários desonestos. A Lava-Jato que o diga. Penso que estamos vivendo uma época de falso-moralismo, pois muitos que criticam sistematicamente os outros, teriam o mesmo comportamento se estivessem no lugar dos criticados. Vivemos também, o século da mentira, sem querer, entretanto, generalizar. Pessoas não cumprem a palavra, literalmente. E isso é ruim porque cria um ambiente de desconfiança e falta de credibilidade. Só se muda essa realidade com educação. Cadê as Escolas de Tempo Integral para tirar as crianças das ruas? País nenhum vai pra frente sem educação. O Brasil está se transformando num País de presidiários e em razão disso construindo presídios em vez de escolas. Essa é uma triste realidade e um péssimo exemplo para o mundo. Outra péssima realidade é a mendicância nas cidades brasileiras, crescente e preocupante, tantas são as famílias pedintes alojadas nos canteiros e debaixo das marquises ao relento. É preciso que sejam efetivadas políticas públicas para atender essas pessoas, dando-lhes o mínimo de dignidade que é moradia. Se não bastasse, a situação agora agravada com a crise pandêmica que vive o País.

Sucessão Presidencial

A considerar pesquisas atuais, Jair Bolsonaro será novamente presidente da República Federativa do Brasil. Entretanto, ainda é cedo para afirmar que a reeleição do capitão está assegurada. A vantagem é que os possíveis adversários dele continuam frágeis , sem poder de reação e alguns divididos dentro dos seus próprios partidos, como é o caso de João Doria, governador de São Paulo e Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, ambos do PSDB. No PT é onde existem mais indefinições: os “ilusionistas” de esquerda ficam citando Luiz da Silva como candidato, sabendo que o ex-mito não tem condições morais nem eleitorais para disputar a presidência da República. Onde Lula vai é vaiado. Em razão disso o nome petista deve ser Fernando Haddad, que tudo indica caminhará para mais uma derrota, já que é considerado um “poste” como candidato. Guilherme Boulos, do PSOL, e João Amoedo, do NOVO, são dois figurantes com ideias esquerdistas radicais sem nenhuma chance de vitória nas urnas. Ciro Gomes, do PDT, “estrebucha” para um lado e para o outro sem conseguir consolidar uma candidatura crível, forte e competitiva. O temperamental e instável pré-candidato é quem diz que seu objetivo é derrotar o PT, impedindo que o candidato petista vá para o segundo turno. Sérgio Moro, que já foi considerado “herói nacional” caiu em desgraça e atualmente é um nome comum que figura no meio de outros igualmente comuns. Moro jogou fora uma possível candidatura que se prenunciava competitiva. Deve ser mais um na disputa. Luiz Mandetta trabalha para ser o nome do “Centro” mas não tem perfil de candidato competitivo. Quis aproveitar o momento de ministro da Saúde para se promover, mas saiu como traidor. Luciano Hulk, na condição de candidato a presidente da República é uma piada de mal gosto. O animador de televisão terá o carimbo de ser o candidato da Globo, emissora em fase de descrédito junto à população brasileira. Seu melhor projeto seria ocupar o espaço do chato programa Domingão do Faustão, que diga-se: ninguém aguenta mais.

Deputado Girão deverá ser o nome de Bolsonaro

O deputado federal, General Girão Monteiro, do PSL, deverá ser o candidato do sistema “bolsonarista” ao Governo do Rio Grande do Norte nas eleições do próximo ano. Isso é o que estaria sendo articulado nos bastidores da política em Brasília. Consta que o presidente Jair Bolsonaro, que se elegeu presidente da República pelo PSL e saiu da legenda em seguida, voltará ao partido presidido pelo deputado federal de Pernambuco Luciano Bivar, nos próximos dias. O Presidente deixou a sigla por divergências internas, mas os problemas já estariam resolvidos. O PSL – Partido Social Liberal é considerado de extrema direita e defensor do liberalismo econômico. Consta atualmente com mais de 50 deputados federais, tornando-se a segunda maior bancada no Congresso Nacional. Girão Monteiro, que é general aposentado, exerce seu primeiro mandato e realiza um trabalho propositivo. Ele tem visitado o interior do Estado prestando contas ao eleitorado e mostrando as ações do Governo Federal no Nordeste e no Rio Grande do Norte em particular. O sistema “bolsonarista” aos poucos está se organizando para retomar o Poder atualmente sob o comando do PT no Rio Grande do Norte. Consta ainda, que o nome do ministro Fábio Faria está subindo de cotação para ser companheiro de chapa de Jair Bolsonaro na condição de candidato a vice-presidente da República, enquanto o ministro Rogério Marinho será mesmo candidato a senador. Segundo uma fonte, a estratégia do presidente Bolsonaro é entregar o comando do PSL a deputados federais em vários Estados da federação que seriam candidatos a governador, consequentemente viabilizando palanques fortes com vistas a sua campanha na busca pela reeleição em 2022.

Decisão Extemporânea e Monocrática

A euforia tomou conta do “lulopetismo” e agregados após a decisão do ministro Edson Fachin de isentar de culpa um sujeito investigado, julgado e condenado em todas as instâncias . Pior: a decisão do ministro “dilmista”, foi monocrática, mesmo ele fazendo parte de um colegiado, desmoralizando, não só a Corte a qual pertence, mas integrantes dos demais poderes que condenaram Luiz da Silva, após uma longa investigação. O ato extemporâneo não respeitou ninguém, notadamente a maioria do povo brasileiro que clama por ética, honestidade e pelo fim da impunidade e da corrupção. A expectativa agora é que o STF – Supremo Tribunal Federal torne se efeito a decisão de Fachin, mantendo as condenações do ex-líder petista. Se isso não for feito e Luiz da Silva tenha seus direitos políticos restabelecidos, seria bom que ele fosse candidato a presidente para ser derrotado nas urnas. Mas a possibilidade de candidatura dele é remota, já que a rejeição ao seu nome existe dentro do seu próprio partido. Seria muito “cara de pau” por parte dele, já que Lula traiu seu passado e o povo brasileiro com suas lorotas e falcatruas. E aonde vai é vaiado. A fase dele passou e com ela a aura de mito e líder que foi. Naquela época , Lula elegeu-se na quarta tentativa com apoio de significativa de parcela do empresariado, tendo à frente José Alencar (seu vice), era considerado mito e não levava a pecha de corrupto. O tempo é senhor da verdade.

Triste Rio Grande do Norte

Uma cidade fantasma: assim amanheceu Natal neste último domingo, dia 7, com a decisão da governadora Fátima Bezerra de decretar fechamento em quase tudo e limitação na circulação de pessoas. Ruas vazias sem o vai e vem de gente e de automóveis causando o barulho rotineiro dos centros urbanos. O objetivo é conter o avanço dessa terrível doença chamada Corona vírus, que até agora não foi esclarecida a sua origem. Sabe-se apenas que vem da China. Não se sabe, entretanto, se é um fenômeno natural ou fabricada propositadamente com outros objetivos. A verdade é que a população do mundo inteiro sofre vivendo um caos pandêmico de proporções assustadoras. Não se sabe, entretanto, até quando. Pessoas estão morrendo todos os dias ou presas e acuadas nas suas próprias residências ou nos leitos dos hospitais. Empresas estão fechando e trabalhadores perdendo os seus empregos. No caso do Rio Grande do Norte, particularmente Natal, existem questionamentos os mais diversos. O Sindicato dos Médicos, emitiu nota assinada por seu presidente, Geraldo Ferreira, dizendo que o decreto governamental é eivado de autoritarismo, ideologia e anticientífico. E que existem restrições ao direito de ir e vir, colocando em risco a liberdade e os direitos constitucionais. Portanto, segundo a nota, “é um ataque de autoritarismo que afronta a democracia”. Diz ainda, que o toque de recolher cria obstáculos a prática de exercícios físicos, o que considera uma aberração. Conclui a nota do Sindicato dos Médicos: “Triste situação do Rio Grande do Norte”.