Prefeitura inicia cadastro para comércio informal junino em canteiros centrais de Natal

A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), iniciou o cadastramento de comerciantes informais interessados em atuar temporariamente na venda de produtos típicos durante o mês de junho. O cadastro deve ser feito entre os dias 15 e 30 de maio de 2025, na sede da Semsur, mediante apresentação de RG, CPF e comprovante de residência.

A ação contempla entre 25 e 30 comerciantes, que poderão se instalar em canteiros centrais de avenidas como Antônio Basílio, Prudente de Morais, Ayrton Sena, Roberto Freire e outras, inclusive na Zona Oeste da capital. A medida busca garantir organização, segurança e geração de renda no período das festividades juninas, uma das mais tradicionais do calendário nordestino.

Para os interessados em vender fogos de artifício, será obrigatória a apresentação de licença do Corpo de Bombeiros e a presença de extintor tipo ABC. Mais informações estão disponíveis na sede da Semsur, na Rua Princesa Isabel, 799 – Cidade Alta.

Tomba Farias volta a cobrar solução para falta d’água em Santa Cruz

O deputado estadual Tomba Farias (PL) voltou a ocupar a tribuna da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte para falar, mais uma vez, sobre o grave problema da falta d’água no município de Santa Cruz. O parlamentar criticou a Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern), apontando a má gestão da empresa como principal responsável pela situação enfrentada pela população.

“O povo de Santa Cruz não tem água nas torneiras. Estamos vivendo um verdadeiro caos, um estado de calamidade”, declarou Tomba, indignado.

O deputado também reagiu às declarações do presidente da Caern, Roberto Linhares, que, segundo ele, teria insinuado a possibilidade de processá-lo judicialmente. Tomba foi enfático: “Estou pronto para ser processado pelo senhor, mas não deixarei de cobrar uma solução para esse problema que tanto aflige o povo de Santa Cruz”. 

Durante o pronunciamento, o deputado Gustavo Carvalho (PSDB) aparteou Tomba para prestar solidariedade e reforçar a crítica. “Quero me somar a vossa excelência nessa luta e registrar meu repúdio à postura do presidente da Caern, tanto em relação ao senhor quanto à nossa Casa Legislativa”, afirmou.

Como até 3% do seu Imposto de Renda pode salvar vidas, e não custa nada a mais por isso

Você sabia que é possível transformar parte do seu Imposto de Renda em um gesto de solidariedade e o melhor, sem pagar nada a mais por isso? A Receita Federal estima que, anualmente, cerca de R$ 14 bilhões poderiam ser destinados por pessoas físicas a projetos sociais. No entanto, em 2024, apenas 2,43% desse valor foi efetivamente encaminhado a instituições filantrópicas. Isso significa que bilhões de reais deixaram de chegar a quem mais precisa simplesmente por desconhecimento ou falta de orientação.

A boa notícia é que mudar esse cenário está ao alcance de cada contribuinte que opta pelo modelo completo da declaração do IR. É possível destinar até 3% do imposto — seja ele a pagar ou a restituir — a projetos aprovados que cuidam da infância e da adolescência, por exemplo. Um desses projetos é o do Hospital Pequeno Príncipe, o maior hospital pediátrico do Brasil, que atende 60% de seus pacientes pelo SUS e depende do apoio de doações para manter sua excelência no cuidado com a saúde infantil.

Ao fazer essa destinação, você não está abrindo mão de mais dinheiro: você apenas está decidindo o destino de uma parte do que já seria pago à Receita. É uma escolha consciente, cidadã e poderosa. Com alguns cliques na própria declaração, você pode ajudar diretamente instituições que realizam um trabalho sério e essencial para milhares de vidas.

O baixo índice de destinações se dá, muitas vezes, por desinformação ou pelo medo de errar no preenchimento da declaração. Mas o processo é simples e seguro. Ao escolher fazer essa destinação, você se torna parte de uma corrente do bem que transforma realidades e salva vidas, mostrando que a solidariedade pode, sim, fazer parte da rotina tributária.

O momento da declaração do Imposto de Renda pode ser, também, um momento de responsabilidade social. Não deixe essa oportunidade passar. Informe-se, escolha o projeto em que acredita e faça sua parte. Transformar vidas com seu imposto nunca foi tão simples e tão necessário.

Licenciamento ambiental: CMA terá uma semana para avaliar relatório de Confúcio

A Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado iniciou nesta terça-feira (13) a análise do projeto da Lei Geral do Licenciamento Ambiental (PL 2.159/2021), que visa simplificar e agilizar os processos de licenciamento, especialmente para atividades de menor impacto ambiental.

O relator do projeto, senador Confúcio Moura (MDB-RO), apresentou seu parecer com base em um texto comum construído em conjunto com a senadora Tereza Cristina (PP-MS), relatora na Comissão de Agricultura (CRA). A proposta recebeu 93 emendas até o momento, e a votação foi adiada após a concessão de vistas coletivas.

Confúcio destacou que a proposta busca regulamentar o artigo 225 da Constituição, enfrentando um “emaranhado de normas” e criticou a falta de avanço na pauta ao longo dos últimos 20 anos. O relator defendeu que o texto considera o potencial poluidor de cada atividade e negou pressões do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, na tramitação do projeto.

A proposta mantém a dispensa de licenciamento para algumas atividades agropecuárias, o que gerou polêmica. Confúcio justificou que há diferenciação de regras conforme o porte e o impacto ambiental dos empreendimentos, como no caso da pecuária intensiva.

O presidente da CMA, Fabiano Contarato (PT-ES), reforçou que o objetivo é não travar projetos na comissão, permitindo que sejam votados em Plenário, respeitando o processo democrático.

Senadores como Esperidião Amin (PP-SC), Mecias de Jesus (Republicanos-RR) e Zequinha Marinho (Podemos-PA) manifestaram apoio à urgência do projeto e criticaram o excesso de burocracia e o que chamaram de “ações abusivas” do Ibama em algumas regiões. Segundo eles, a legislação atual prejudica a produção e o desenvolvimento econômico do país.

O relatório deve voltar à pauta na próxima reunião da CMA.

Fonte: Agência Senado

Para Motta, melhorar eficiência da máquina e rever isenções fiscais vão ajudar a baixar os juros

Durante evento realizado em Nova York nesta terça-feira (13), promovido pelo grupo LIDE, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o Parlamento está disposto a debater a agenda fiscal que pode impactar diretamente nas taxas de juros do país.

Segundo Motta, é urgente discutir a alta carga de isenções fiscais — que somam R$ 650 bilhões — e buscar uma legislação mais eficiente, que entregue melhores serviços públicos. Ele cobrou do governo federal maior comprometimento com o controle de gastos públicos, destacando que o crescimento recente do país foi impulsionado por investimentos, mas precisa ser equilibrado com responsabilidade fiscal.

“Temos que aliar arrecadação ao controle dos gastos. A Câmara fez sua parte, agora é a vez do Executivo”, afirmou.

Em defesa da pacificação política, Motta ressaltou a importância de blindar a agenda legislativa da polarização e defendeu que cada Poder faça sua autocrítica para colaborar com a harmonia institucional. “Colocar o Brasil em primeiro lugar deve ser a prioridade de todos”, disse.

No campo legislativo, destacou projetos já aprovados ou em andamento, como:

  • A nova Lei de Concessões Públicas;
  • A Lei de Reciprocidade, para proteger o país de tarifas internacionais;
  • Medidas que incentivam exportações por micro e pequenas empresas.

Motta também anunciou a instalação, na próxima semana, de uma comissão especial para debater a regulamentação da inteligência artificial, que terá como relator o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Sobre o projeto que propõe isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, o presidente da Câmara alertou que o desafio é encontrar uma forma de compensar a renúncia fiscal sem comprometer a economia.

Fonte: Agência Câmara de Notícias