“Eu quero que o PT perca a eleição para esse estado crescer”, diz vereadora Nina Souza

Em entrevista concedida à 98 FM, a vereadora e secretária municipal Nina Souza não poupou palavras ao comentar o cenário político do Rio Grande do Norte e sua possível candidatura nas próximas eleições. Ao ser questionada sobre a possibilidade de disputar um cargo na majoritária, Nina foi direta:

“Sou grupo. No final, se o grupo achar meu nome importante, eu vou.”

A afirmação reforça sua postura de lealdade e compromisso com o projeto político que integra, ao mesmo tempo em que sinaliza disposição para entrar na disputa, caso seja convocada.

No entanto, o ponto mais incisivo da entrevista veio quando a secretária comentou sobre o atual governo estadual, comandado pelo PT:

“Eu quero que o PT perca a eleição para esse estado crescer.”

A declaração forte evidencia o posicionamento crítico de Nina Souza em relação à atual gestão e sua convicção de que uma mudança no comando do estado é essencial para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte.

Com um discurso firme e sem rodeios, Nina vai consolidando seu nome como uma das vozes mais atuantes da oposição.

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Ezequiel Ferreira pode surpreender e ser decisivo em 2026

À medida que se aproximam as eleições de 2026, o cenário político do Rio Grande do Norte começa a se redesenhar com novos arranjos e articulações. Nesse contexto, o deputado Ezequiel Ferreira, presidente da Assembleia Legislativa, desponta como uma das figuras mais estratégicas do tabuleiro político estadual. Seu apoio, e até sua eventual candidatura, poderá ser determinante no resultado do pleito.

Embora mantenha atualmente uma aliança administrativa com a governadora Fátima Bezerra, Ezequiel tem adotado uma postura cautelosa e independente. Nos bastidores, cresce a expectativa de que ele poderá não apoiar o nome indicado pelo governo e, mais do que isso, surgir como uma alternativa própria. Já há articulações em curso que apontam para a possibilidade de Ezequiel ser o nome de consenso da oposição para disputar o Governo do Estado.

Entre os principais atores desse campo, o senador Rogério Marinho vem se consolidando como liderança da oposição, enquanto o ex-senador José Agripino Maia, hoje presidente do União Brasil no RN, atua nos bastidores como articulador político. Com a recente fusão entre o União Brasil e o Progressistas, nasce o União Progressista, partido que tende a ter papel ainda mais relevante nas eleições de 2026.

Ezequiel, com sua base sólida no interior e capacidade de diálogo com diferentes grupos políticos, pode não apenas influenciar, mas protagonizar a disputa. Seu nome sendo cogitado como opção de consenso entre as forças oposicionistas reforça sua importância e amplia seu espaço nas conversas estratégicas que moldarão a sucessão estadual.

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União Progressista no RN: Reconfiguração Política e Disputa de Liderança

A recente formação da União Progressista, federação resultante da união entre União Brasil e Progressistas (PP), já provoca impactos significativos na política do Rio Grande do Norte. Com 109 deputados federais e 14 senadores, a nova sigla se tornou a maior força no Congresso Nacional, superando o PL e a federação PT-PCdoB-PV .

No cenário potiguar, a fusão desencadeou uma disputa pelo comando da nova federação. De um lado, o ex-senador José Agripino Maia, figura histórica da política local e nacional, busca retomar protagonismo. Do outro, o deputado federal João Maia, atual presidente estadual do PP, também almeja liderar a União Progressista no estado .  

A base política da nova federação no RN é robusta. Segundo dados recentes, o PP conta com 20 prefeitos, um deputado federal e um estadual, enquanto o União Brasil possui 28 prefeitos, dois deputados federais e dois estaduais . Essa estrutura fortalece a União Progressista como uma força relevante no estado, com potencial para influenciar as eleições municipais de 2024 e as gerais de 2026. 

Apesar de ainda não haver definições claras sobre a liderança da federação no RN, a disputa entre Agripino e João Maia indica uma reconfiguração das alianças políticas locais. A União Progressista surge como uma alternativa de centro-direita, buscando consolidar sua presença no estado e se posicionar como uma força de oposição ao governo federal. 

Com uma base sólida e lideranças experientes, a União Progressista promete ser um ator central na política potiguar nos próximos anos. A definição de sua liderança estadual será crucial para determinar os rumos da federação no Rio Grande do Norte.

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A camisa vermelha da Seleção Brasileira e o desrespeito à tradição

Nos bastidores da preparação para a Copa do Mundo de 2026, a notícia de que a CBF pode adotar uma camisa vermelha como uniforme alternativo da Seleção Brasileira causou forte reação. A possível substituição da clássica camisa azul, eternizada em conquistas históricas como a final de 1958, por um modelo vermelho é, para muitos, uma decisão que fere a tradição e apaga parte da identidade nacional no futebol.

A camisa azul não é apenas uma segunda opção. Ela carrega simbolismo, memória e glórias. Foi com ela que Pelé brilhou, que Romário levantou torcidas e que Ronaldo se consagrou. Ignorar esse legado em nome de uma cor que nunca representou o Brasil em campo, e que carrega outras conotações políticas e sociais, é desrespeitar a memória da Seleção e o sentimento do torcedor.

Em um momento em que a CBF deveria buscar reconectar a Seleção com seu povo, apagar uma camisa histórica como a azul para lançar uma vermelha soa como um retrocesso e, pior ainda, como uma jogada de marketing mal calculada.

O futebol brasileiro precisa de renovação, sim, mas sem abrir mão do que somos. A camisa azul faz parte da nossa história. Não deve ser relegada ao esquecimento por decisões que ignoram o peso do nosso passado.

Foto: Divulgação/redes sociais