Ezequiel: Prestígio Político e Boa Articulação

O deputado Ezequiel Ferreira de Souza, do PSDB, deu uma demonstração de prestígio político e de bom articulador ao se eleger presidente da Assembleia Legislativa para o biênio 2025/2026. Ele obteve a unanimidade dos deputados votantes com 20 votos dos 24 com representação na Casa Legislativa. Quatro deputados não compareceram à votação por razões de ordem pessoal. O deputado Luiz Eduardo destacou o trabalho realizado por Ezequiel, notadamente na modernização da Assembleia Legislativa, além da aprovação de projetos sociais beneficiando a população que mais precisa da ajuda do Poder Público. O deputado Ezequiel Ferreira tem sido um bom presidente e articulador nato, competente e presente na casa, conduzindo os trabalhos com isenção. O nome de Ezequiel tem sido citado nos meios políticos para disputar um cargo majoritário, senador ou até governador, mas ele tem sido cauteloso preferindo silenciar sobre o assunto no momento. Líder do PSDB no Estado, Ezequiel tem feito um trabalho de fortalecimento da legenda através da filiação de vários deputados e vereadores, permitindo assim o reconhecimento de outras lideranças, inclusive, nacionais. Na última eleição, o PSDB elegeu vários prefeitos e certamente terá uma forte influência na próxima eleição.

Setores do PT querem Natália candidata a governadora

Conversações políticas começam a acontecer com vistas ao pleito de 2026 no Rio Grande do Norte após a vitória do deputado Paulinho Freire, do União Brasil, para prefeito da capital. Alguns postulantes já se mostram presentes nos bastidores e articulam para viabilização das suas possíveis candidaturas para o governo do Estado. Podemos citar como exemplos os três senadores, Rogério Marinho (PL), Styvenson Valentim (PODEMOS), e Zenaide Mais (PSD). Cita-se também como postulantes ao cargo o prefeito de Natal Álvaro Dias (REPUBLICANOS), e o prefeito de Mossoró, Alisson Bezerra, do União Brasil. Outro nome que merece destaque é o da deputada petista, Natália Bonavides, que recentemente perdeu a eleição para Paulinho Freire, mas saiu fortalecida dentro do seu partido. Existem conversas preliminares de uma possível candidatura de Natália para o Governo do Estado ou o Senado da República. Natália, inclusive, é considerada uma ameaça à liderança de Fátima Bezerra. Outra alternativa para Natália Bonavides seria uma candidatura à reeleição com chances reais de vitória. Segundo observadores, existe a hipótese da governadora Fátima Bezerra não se licenciar do cargo e passar a apoiar Natália para governadora na expectativa de uma reeleição de Luiz da Silva ser reeleito e ela, Fátima, ser ministra. Ainda sobre Rogério e Styvenso, sabe-se existir um acordo: seria feita uma pesquisa e quem estivesse melhor colocado seria o candidato a governador com apoio do perdedor. A consciência oposicionista é de que a oposição precisa se unir para vencer a eleição e assumir o comando do governo a partir de 2026.

Exemplo de 2024 deve ser seguido em 2026

O exemplo de união na eleição de 2024 quando a oposição caminhou junta e conquistou várias prefeituras do Rio Grande do Norte, inclusive Natal, deve ser mantida no pleito de 2026 com o mesmo objetivo que é tomar o Poder do PT que ocupa o espaço estadual há quase 8 anos, tendo como governadora a petista Fátima Bezerra, que durante todo esse tempo realiza uma administração convencional e ausente de projetos estruturantes para o Estado, mesmo tendo o governo federal como aliado e recebido promessas de ajuda financeira nunca concretizada. O alerta de divisão das oposições já foi feito pelo presidente do União Brasil, ex- senador José Agripino, pensando em 2026. Existe uma quase certeza na política dizendo que oposição dividida no palanque é derrota certa urna, e aí estão vários exemplo comprovando essa máxima. Em razão disso alguns líderes dizem ser necessário um amplo entendimento das forças oposicionistas para vencer a eleição, conquistar o Poder e desbancar o PT do comando do Estado na eleição de 2026. São muitos os pretendentes ao cargo, entre eles, os senadores Rogério Marinho, do PL, Styvenson Valentim, do Podemos, além do atual prefeito de Natal, Álvaro Dias, do Republicanos. O prefeito de Mossoró, Alisson Bezerra, também do União Brasil, e o atual vice-governador Walter Alves do MDB, também desejam ser governador. Fala-se ainda na deputada Natália Bonavides, do PT, recém derrotada para prefeita de Natal, que mesmo perdendo a eleição para Paulinho Freire, teria conseguido destaque dentro do PT a ponto de ameaçar a liderança da governadora Fátima Bezerra. Outro nome com possibilidades reais para senador é o do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira de Souza, líder do PSDB no Rio Grande do Norte. “Ezequiel”, diz uma fonte especialista na política do Estado, “é um político hábil e competente, que jamais vai para aventuras políticas” entretanto, acredita que pode ter chegado o momento de disputar um cargo majoritário.

Mesmo derrotada, Natália torna-se líder dentro do PT

A deputada Natália Bonavides perdeu a eleição para prefeita de Natal e tornou-se uma líder dentro do seu partido – o PT – e conseguiu nacionalizar o seu nome. Ela é uma liderança emergente do PT e se não fosse uma sectária de “carteirinha”, fiel aos princípios retrógrados da esquerda e particularmente do seu partido, poderia ter um futuro promissor na política do Rio Grande do Norte. Ela é uma forte ameaça à liderança da governadora Fátima Bezerra. É uma jovem inteligente, tem uma boa fluência verbal, e é corajosa, mas perde-se na forma agressiva e debochada de ser. Além disso, Natália cultua o radicalismo extremo, e o chamado “purismo ideológico” que o PT defende, mas pratica o contrário. Ela diz ser contra as oligarquias, entretanto seu partido aliou-se a grupos oligárquicos na última eleição. Não existem dúvidas de que Natália é uma ameaça à liderança e ao protagonismo de Fátima Bezerra no processo político-eleitoral do Rio Grande do Norte, que inclusive prejudicou sua candidatura na última eleição pela baixa aprovação junto ao eleitorado do Rio Grande do Norte, a exemplo do próprio Lula que veio aqui e não acrescentou nada à campanha de Natália. Constata- se nos meios políticos que Luiz Inácio está em flagrante decadência, caminhando para uma breve aposentadoria política. Anotem aí: na próxima eleição, Natália poderá disputar um cargo eletivo importante, que poderá ser o de governadora ou senadora, mas, primeiro precisa agregar, em vez de dispersar. Política se faz com diálogo e entendimento. Styvenson Valentim que o diga.

Oligarquias em extinção no Estado

Essa eleição de 2024 pode marcar um fato histórico da maior relevância no espectro político do Rio Grande do Norte: o fim de um ciclo oligárquico no Estado chamado de Alves, Maia e Rosado. Na família Maia o nome de maior projeção foi o de José Agripino, prefeito de Natal, governador e senador da República, que perdeu a eleição para deputado federal e hoje é presidente do União Brasil. Outros nomes de destaque do clã Maia foram Tarcísio, Lavoisier e Wilma. Aluízio foi o representante maior da família Alves, que tem também Henrique Eduardo com mais de 10 mandatos na Câmara Federal e Carlos Eduardo. Esse último, deputado estadual e prefeito de Natal, uminvenção de Wilma de Faria que depois foi traída por ele e arrependeu-se. Recentemente Carlos Alves foi derrotado para governador, senador e prefeito de Natal no primeiro turno. Agora, fala-se nos meios político que Carlos Eduardo será o chefe de gabinete do futuro prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado. Outro Alves, Garibaldi, teve uma passagem vitoriosa na política mas perdeu a última eleição para o Senado e teve como opção vestir o pijama. Seu filho Walter é vice-governador e está tendo uma sobrevida na política do Rio Grande do Norte, já que é refém da governadora Fátima Bezerra. Uma possível alternativa é Walter disputar uma vaga na Assembleia Legislativa. Comenta-se, entretanto, que Fátima permanecerá no governo até final do seu mandato, já que não está bem nas pesquisas e pode perder numa disputa para o Senado. Os Rosado estão fora da política, pois não tem nenhum deles com mandato eletivo e praticamente foram alijados da vida pública pelo atual prefeito de Mossoró, Alisson Bezerra, um integrante da nova geração de políticos do Estado que seguramente terá futuro e projeção na política estadual.