Autor: Joaquim Pinheiro

Segmentos representativos da sociedade brasileira, a exemplo do empresariado, estão defendendo, diante da grave crise que o Brasil está vivendo, a formação de uma Junta Militar com integrantes das três Forças Militares (Exército, Marinha e Aeronautica), objetivando assumir o Governo Federal por um período pré-determinado e posteriormente convocar novas eleições com a implantação do voto impresso e apuração auditável. Alegam, alguns integrantes do mesmo segmento que existem suspeitas de que as últimas eleições para presidente da República foram fraudadas, daí a necessidade da formação de uma Junta Governativa Militar para assumir o governo temporariamente e em seguida convocar novas eleições legitimando, assim, o pleito eleitoral. Buy cheap effexor xr , go to our pharmacy! Não é de agora que significativa parcela da população brasileira suspeita do atual modelo de votação através de urna eletrônica e solicita a implantação do voto auditável. Estranhamente sem ser atendida. Não se sabe o porquê.

A população brasileira vive um presente de perplexidade diante de um silêncio preocupante e de um futuro incerto e não sabido. As perguntas que se ouve são várias, todas ainda sem respostas: Luiz da Silva toma posse? se for empossado o petista governará? Outras: os militares assumirão o Poder? Jair Bolsonaro abandonará a Vida Pública? Bolsonaro comandará a oposição no Brasil? Mesmo diante dessas incertezas o País caminha dentro da normalidade institucional (apesar do STF), tentando sair dessa terrível crise e sobreviver. Não tem sido fácil, mas o Brasil é um País rico e poderoso, de grandes potencialidades e de um povo ordeiro e forte, com exceções, evidentemente. Por isso tem superado as adversidades e as tentativas de destruí-lo. A economia caminha bem, tendo à frente o ministro Paulo Guedes, considerado o melhor do mundo, daí o temor de mudança na pasta colocando um leigo sem o devido preparo e conhecimento para gerir bem um ministério da maior importância e complexidade. O provável futuro presidente já fala no nome de Fernando Haddad, um despreparado para o cargo de Ministro da Economia, simplesmente para acomodá-lo após a derrota para o Governo de São Paulo. Fala-se também, numa gastança desmedida e irresponsável, desconhecendo o teto estabelecido pelo atual governo, votado e aprovado pelo Congresso Nacional. Além do injustificável aumento no número de ministérios para acomodar apadrinhados políticos. Absurdo.

O ex-senador Garibaldi Filho, do MDB, poderá ser ministro da Integração Regional no provável governo Luiz da Silva. Consta nos meios políticos que houve uma negociação entre Garibaldi e Lula, então candidato do PT à presidência da República. O acordo teria acontecido por ocasião da visita do chefe petista ao Rio Grande do Norte durante a campanha, oportunidade em que se uniram PT/MDB, quando os emedebistas indicaram o deputado Walter Alves para companheiro de chapa da governadora reeleita Fátima Bezerra. A ascensão de Garibaldi é parte de um acordo nacional firmado entre PT/MDB como forma de fortalecimento da candidatura do petista à presidência da República e da própria governadora recandidata. Caso Garibaldi seja ministro potencializará uma possível candidatura do vice-governador, Walter Alves ao governo do Rio Grande do Norte em 2026. Consta ainda, que a governadora Fátima Bezerra fará várias modificações na estrutura administrativa do governo para acomodar aliados e correligionários que contribuíram com a sua vitória no primeiro turno e que não conseguiram se eleger na última eleição. Entre eles, estão o atual senador Jean Paul Prates, que deverá ir para a secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado. Outro que certamente terá espaço no governo é o deputado Rafael Motta, PSB, provável candidato a prefeito de Natal na próxima eleição.

A governadora Fátima Bezerra, do PT, certamente enfrentará uma situação difícil e complicada no seu retorno do exterior: trata-se da acomodação na estrutura de governo de correligionários e aliados que foram derrotados nas urnas na última eleição ou não tiveram chance de compor novamente a chapa majoritária governista, a exemplo do vice-governador Antenor Roberto, do PC do B, senador Jean Paul Prates, do PT, e do ex-prefeito Carlos Alves, que traiu o seu partido, o PDT, para votar em Luiz da Silva, abandonando o candidato pedetista a presidência da República, Ciro Gomes para ser candidato a senador, mesmo rejeitado por significativa parcela do PT sectário. Fala-se nos meios políticos que Jean Paul assumirá um cargo no Governo Federal “apadrinhado” pelo chefe petista caso o PT assuma o Governo. Informa-se ainda, que Carlos Alves estaria pressionando a governadora por um cargo público, já que o ex-prefeito de Natal é um político carreirista que ao longo de sua vida pública tem vivido de benesses e salários do erário público. Antenor Roberto deve retornar à cadeira e ao birô que tem na Procuradoria Geral do Estado, onde tem um dos melhores empregos do Estado e trabalha pouco. Outros que também foram derrotados e certamente pleiteam espaço no governo são, Rafael Motta, Raimundo Fernandes, Vivaldo Costa e Ubaldo Fernandes. Este último, espera uma decisão da justiça na esperança de assumir o mandato do deputado eleito, Wendel Lagartixa. A informação de bastidores é de que se Ubaldo for diplomado dificilmente Lagartixa assumirá. Portanto, é uma situação delicada de Fátima Bezerra que deseja ser candidata à senadora no término do seu segundo mandato de governadora.