A governadora reeleita, Fátima Bezerra, do PT, terá uma missão difícil no início do seu segundo mandato: conseguir vagas na estrutura administrativa do Estado para acomodar tanta gente – correligionários e aliados que foram derrotados nas urnas na última eleição. Nos corredores da governadoria fala-se, inclusive, na criação de outros órgãos públicos para atender apadrinhados que perderam a eleição. Eis alguns: Carlos Alves, Rafael Motta, Vivaldo Costa, Raimundo Fernandes, Ubaldo Fernandes, Pedro Lopes (que foi Controlador do Estado), padre Murilo de Parnamirim, petista consagrado, entre vários outros. O caso mais preocupante é o do ex-prefeito de Natal, Carlos Alves, que perdeu a eleição e ficou desempregado, mesmo sabendo-se ser ele um forte empresario. Fala-se nos meios políticos que Carlos Alves poderá assumir uma diretoria no SINE, que é a Agência de Empregos do Estado. Na última eleição ficou provado que o ex-prefeitos de Natal, Carlos Alves, não contribuiu em nada para potencializar eleitoralmente a reeleição da governadora Fátima Bezerra, pelo contrário, causou insatisfações e divisões no grupo governamental. Carlos Alves fez uma campanha de agressões pessoais ao seu adversário, Rogério Marinho, que se manteve calmo, sereno e tranquilo, desconhecendo os ataques e mostrando o que realizou em benefício do Rio Grande do Norte, do Nordeste e do Brasil, beneficiando milhares de brasileiros. Carlos Alves colheu o que plantou.
