Carlos Alves colheu o que plantou.

A governadora reeleita, Fátima Bezerra, do PT, terá uma missão difícil no início do seu segundo mandato: conseguir vagas na estrutura administrativa do Estado para acomodar tanta gente – correligionários e aliados que foram derrotados nas urnas na última eleição. Nos corredores da governadoria fala-se, inclusive, na criação de outros órgãos públicos para atender apadrinhados que perderam a eleição. Eis alguns: Carlos Alves, Rafael Motta, Vivaldo Costa, Raimundo Fernandes, Ubaldo Fernandes, Pedro Lopes (que foi Controlador do Estado), padre Murilo de Parnamirim, petista consagrado, entre vários outros. O caso mais preocupante é o do ex-prefeito de Natal, Carlos Alves, que perdeu a eleição e ficou desempregado, mesmo sabendo-se ser ele um forte empresario. Fala-se nos meios políticos que Carlos Alves poderá assumir uma diretoria no SINE, que é a Agência de Empregos do Estado. Na última eleição ficou provado que o ex-prefeitos de Natal, Carlos Alves, não contribuiu em nada para potencializar eleitoralmente a reeleição da governadora Fátima Bezerra, pelo contrário, causou insatisfações e divisões no grupo governamental. Carlos Alves fez uma campanha de agressões pessoais ao seu adversário, Rogério Marinho, que se manteve calmo, sereno e tranquilo, desconhecendo os ataques e mostrando o que realizou em benefício do Rio Grande do Norte, do Nordeste e do Brasil, beneficiando milhares de brasileiros. Carlos Alves colheu o que plantou.

A QUINTA COLUNA DE CARLOS EDUARDO

Por Ricardo Sobral, amansador de burro brabo, mestre em canjica e doutor em pirão de peixe.

É voz corrente que a disputa eleitoral no Rio Grande do Norte era para senador. Para governador, seria um passeio, como de fato foi. Um a um, com paciência de relojoeiro, a governadora recandidata, a tempo e a modo, removeu todas as pedras do seu caminho.
Ouvi várias vezes Agnelo, o mais cerebral dos Alves, dizer na Rádio Cabugi que a vitória tem muitos pais, e que a derrota, ao contrário, é órfã.
Este artigo, conciso como exigem as mídias sociais, já parte assertivamente com três premissas báscas: 1a. Carlos Eduardo não foi cristianizado, posto que Fátima cumpriu com ele do primeiro ao quinto como no jogo do bicho; 2a ele foi vítima do fenômeno da quintacolunagem; 3a. O candidato vitorioso, determinado a vencer, fez uma campanha aproveitando todos os erros do adversário, escondendo os próprios.
A terceira candidatura, articulada sob medida, jogada brilhante do ponto de vista da estratégia política, ameaçava – é verdade -, mas, ipso facto, não se revelou de início o bastante. Faltava algo: fato novo capaz de desequilibrar a disputa.
Surge então de mão beijada àquela ação judicial atabalhoada, infundada, inoportuna, coisa de macaco solto dentro de loja de cristais. Verdadeiro suicídio político. Tal ação despertou a ira santa de mais de cem prefeitos contra a candidatura do ex-prefeito de Natal. Antevi ali o insucesso eleitoral, que as urnas confirmaram. Padre Vieira, o expoente do barroco brasileiro, dizia que as palavras o vento leva, o importante são as ações. Costumo observar os efeitos que as ações humanas produzem para descobrir sua natureza e essência. Os prefeitos, unidos pela ameaça judicial comum a todos, tiveram nenhuma influência na eleição de governador e presidente, mas fizeram a diferença para a eleição de senador. É como vejo.

Candidatos devem adotar novas estratégias nesse segundo turno

Os candidatos Jair Bolsonaro, do PL, e Luiz da Silva, do PT, devem adotar novas estratégias nesse segundo turno da eleição objetivando conquistar o voto do eleitor, notadamente dos indecisos. O presidente recandidato certamente apresentará obras estruturantes que realizou durante o seu governo com destaque para a região Nordeste onde o projeto de Integração de Bacias (popularmente chamado de Transposição do Rio São Francisco) beneficiou milhares de nordestinos. O presidente também deve destacar o que pretende fazer se for reeleito. O mais importante a ser massificado no horário eleitoral é o aumento e manutenção do Auxílio Brasil, que paga 600 reais à famílias que precisam desse benefício. Bolsonaristas conservadores esperam que nesse segundo turno aconteça uma grande mobilização nacional para impedir o avanço da esquerda radical no Brasil. Por sua vez, o candidato petista precisa mostrar um plano de governo, particulmente dizendo o que fará com a economia que já apresenta sinais de recuperação. O petista precisa tranquilizar a população no sentido de que garantirá a normalidade democrática e governará o País sem arroubos e sem decisões autoritárias, descomprimido a Constituição Brasileira.
Luiz da Silva precisa reformar o seu discurso populista e governar, se eleito, para todos os brasileiros e não apenas para um só partido. Tem que moralizar e modernizar a gestão pública. E não cometer os erros do passado.

PESQUISA COMO FERRAMENTA DE MARKETING

Por Ricardo Sobral, amansador de burro brabo, mestre de canjica e doutor em pirão de peixe.

  1. Para o jornalista Carlos Lacerda, fundador da Tribuna da Imprensa, e ex-governador da Guanabara, pesquisa é como menino de recado, diz o que se manda dizer.
  2. O Corvo da rua do Lavradio tem suas razões. Quase tive um infarto essa semana. Ouvi uma moça, formada em pedagogia, declarar que iria votar no candidato “A”, “o mais preparado”. Entretanto, mudou para o candidato “B” pois, segundo as pesquisas, é quem vai ganhar e ela, a pedagoga, não quer perder o voto.
  3. A declaração de voto em comento doeu-me mais do que o golpe da espada que atingiu Andrezinho de Cunhaú em 1817.
  4. Angustiei-me! O coração apertou. Passei mal. Fiquei imaginando as legiões de analfabetos políticos e funcionais, e da clientela das esmolas institucionais, desprovidas de senso crítico para fazer uma escolha consciente.
  5. Bebi água, mediquei-me, respirei fundo, relaxei e tomei uma decisão: até domingo, não leio mais “pesquisas”, nem “notícias” sobre a eleição.
  6. Ora, sou um pingo d’água no oceano. https://xdate.com.au A escolha do Presidente é um problema de 220 milhões de pessoas. Eu não posso resolver sozinho essa equação. Em verdade, não posso resolver nem mesmo alguns dos meus problemas pessoais. Doravante, preocupação zero. Vou fazer a minha parte: exercer a cidadania. O MUNDO que se exploda, pois eu não me chamo RaiMUNDO.

Acirramento, Tensão e Folclore.

Cercado de expectativa por ser o último da atual campanha, o debate entre os candidatos à presidência da República na noite dessa última quinta-feira na TV Globo teve momentos de acirramento, tensão e até folclórico, quando o padre Kelmon, do PTB, foi chamado de “laranja” e “cabo eleitoral” de Bolsonaro. Ele se sentiu ofendido e afirmou que a candidata Soraya, do União Brasil, não gosta de padre nem de cristão e mandou ele ir para o inferno. Inicialmente, houve polarização entre Lula e Bolsonaro. Os dois foram alvos de críticas contundentes entre eles e também partindo dos opositores. Lula e o PT foram atacados e houve reação por parte do ex-presidente através de vários pedidos de resposta. O mediador Willian Bonner teve trabalho para conduzir o debate devido o acirramento dos ânimos. As palavras “mentiroso” e “corrupção” foram as mais ouvidas pelos telespectadores. Outro momento de tensão foi quando o candidato Felipe Dávila, do Novo, disse que Lula devia pedir desculpas ao povo brasileiro “pelos roubos no seu governo”. Bom momento do debate foi quando Bolsonaro e Dávila discutiram temas de interesse do Brasil, como economia e Meio Ambiente. Outro momento de irritação de Lula foi quando o padre perguntou se ele chefiava uma quadrilha, considerando o petista “cínico” e “mentiro”. Ciro Gomes fiel ao seu estilo de sempre com momentos maleducados e outos de lucidez. Soraya com afirmações desrespeitosas. Simone Teber, também contundente, mas demonstrando conhecimento os problemas da Nação. https://realescort.ch A palavra agora é do eleitor brasileiro.