Joaquim Pinheiro

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Vereadores insatisfeitos podem deixar legenda do PDT

As pretensões do ex-prefeito de Natal, Carlos Alves, de ser candidato do PT ao Senado em 2022, disputando a vaga deixada pela petista Fátima Bezerra, parece ter chegado ao fim com a decisão de Jean Paul Prates de disputar o mandato em 2022. Isto posto, o entendimento nos meios políticos é de que Carlos Alves não terá espaço no sistema do PT, nem tampouco no “bolsonarismo”, além do senador Styvenson Valentim, que também teria sido procurado pelo ex-prefeito de Natal para uma composição política. Styvenson tem reiterado que não quer nenhum político junto dele na sua campanha para governador. Segundo observadores da política, o PT abomina uma aproximação com o ex-prefeito de Natal por várias razões: primeiro, terá uma candidatura a senador do partido que é a de Jean Paul Prates; segundo, Carlos Alves votou em Jair Bolsonaro, e por último; o ex-prefeito tem um histórico político complicado por atos considerados de traição a correligionários e até a própria família quando afastou-se dos Alves para ficar oportunisticamente ao lado de Wilma de Faria, também abandonada quando o então vice-prefeito assumiu o comando da prefeitura. A história se repete: na última campanha, Carlos Alves impôs o nome de Aila Cortês para vice de Álvaro Dias e logo em seguida deixou Álvaro sozinho na campanha vitoriosa para prefeito de Natal. Agora mesmo, Carlos Alves tem sido ausente no combate à pandemia em Natal, a exemplo da própria vice-prefeita, indicada por ele, que não dá um “pio” sobre o grave problema, também deixando o prefeito só. Ainda durante a campanha eleitoral Carlos Alves abandonou candidatos a vereador do seu partido, o PDT, que graças ao esforço de Paulinho Freire elegeu uma expressiva bancada de 5 vereadores. Um pedetista histórico avalia que se o PDT continuar sob a presidência de Carlos Alves a tendência é os vereadores abandonarem a legenda. São eles: Robson Carvalho, Felipe Alves, Aldo Clemente, Paulinho Freire e Nina Souza. E o partido desaparecer do espectro político do Rio Grande do Norte. Literalmente.

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