De toque e de mar
Por Ricardo Sobral, advogado
Acontecem no dia-a-dia de todas as profissões, quando menos se espera.
São casos hilários que criam situações embaraçosas.
Lembro de dois.
I
Fui procurado por um jovem médico.
A mulher de um paciente queria presenciar o toque retal no marido e não havia jeito de demovê-la de seu desejo.
O felizardo era contra. Argumentava que, se a mulher presenciasse o ato médico, perderia a libido por ele, colocando em risco o casamento e a convivência cotidiana com os filhos do casal.
O médico não sabia o que fazer: de um lado, não queria contrariar o paciente; de outro, não queria perder um contrato com o pai da moça, empresário poderoso.
Deu um trabalho homérico convencer a esposa do contrário.
No final, ela confessou que queria “apenas” ver a cara do marido no momento do toque.
Não viu.
II
Início dos anos 90 recebo um cidadão que trabalhava em uma plataforma em alto mar, em escala de 15 x 15.
No início da entrevista a mulher tomou a palavra e logo passou a responder nos mínimos detalhes. O homem ficou calado, nem um piu.
Eu perguntei:
- Quem trabalhou dos dois.
Ela respondeu: - Meu marido.
Tornei a perguntar: - A Senhora compareceu na Plataforma alguma vez?
- Não! Respondeu, já com o rosto irritadiço.
Resolvi assim o capricho da moça, filha de pai rico: - A Senhora, por favor, aguarde seu marido no sofá da recepção.
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