Em 2026, Álvaro Dias chegará ao pleito com dois anos fora de mandato, após deixar a Prefeitura de Natal em 2024. Fora dos holofotes e com o desgaste gerado pela entrega de obras inacabadas no fim da gestão, ele enfrenta o desafio de manter relevância política.
Seu desejo é evidente: ser candidato ao Senado. No entanto, o cenário exige articulação forte e apoio consistente, algo que ainda não está garantido. Diante das dificuldades, um caminho alternativo vem sendo cogitado: disputar uma vaga de deputado estadual, hoje ocupada pelo filho, Adjuto Dias, que abriria espaço para o pai retornar ao Legislativo e manter o grupo com presença institucional.
Já uma candidatura ao governo do estado, embora cogitada por apoiadores mais entusiasmados, está praticamente fora de cogitação dentro do meio político, dada a conjuntura e o capital político atual de Álvaro.
Com ou sem mandato, Álvaro Dias segue no jogo, agora resta saber de que forma pretende voltar às urnas.
O deputado estadual Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, se prepara para um novo momento em sua carreira política. Com um legado sólido e respeitado no parlamento potiguar, Ezequiel encerrará, em 2026, seu ciclo à frente da presidência da Casa, já que não poderá mais disputar o cargo. A saída do comando da Assembleia, no entanto, não representa um fim, mas sim a abertura de novas possibilidades para um político que tem sido peça-chave na governabilidade e no equilíbrio institucional do estado.
Ao longo de suas gestões, Ezequiel transformou a Assembleia Legislativa em uma instituição mais moderna, transparente e próxima da população. Implantou projetos inovadores, fortaleceu a estrutura administrativa e priorizou o diálogo entre os poderes, mesmo em períodos de forte polarização política. Sob sua liderança, a Assembleia ganhou protagonismo e respeito, tanto pela eficiência na condução dos trabalhos legislativos quanto pela capacidade de articulação política com municípios e demais instituições.
Essa trajetória de equilíbrio e firmeza administrativa faz com que Ezequiel seja hoje um dos nomes mais influentes do Rio Grande do Norte. Nos bastidores, já se especula qual será seu próximo passo em 2026. Uma das possibilidades é a candidatura à Câmara Federal, onde poderia ampliar sua atuação política em nível nacional, levando sua experiência de gestão e articulação para o Congresso. Outra hipótese, mais ambiciosa, seria uma candidatura ao Governo do Estado. Embora tenha recuado dessa disputa em 2022, Ezequiel segue sendo um nome capaz de aglutinar forças diversas em torno de um projeto mais amplo de centro.
Ainda sem definição oficial, o que se sabe é que Ezequiel Ferreira continuará sendo protagonista da política potiguar. Sua saída da presidência da Assembleia marca o fim de um ciclo de sucesso, mas também abre espaço para um novo capítulo em sua história pública — com credenciais de sobra para disputar qualquer cargo majoritário ou representar o estado em Brasília com autoridade e preparo.
O líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou recentemente que “não existe plano B”para as eleições presidenciais de 2026: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o candidato do partido.
A declaração reforça a estratégia do PT de manter Lula como figura central no cenário político nacional e descarta, ao menos por enquanto, qualquer possibilidade de substituição ou alternativa interna para a disputa.
Segundo Guimarães, o projeto político do partido está diretamente ligado à liderança de Lula, e a expectativa é que ele dispute a reeleição para dar continuidade às diretrizes de seu atual governo.
A declaração vem em meio a especulações sobre possíveis nomes de sucessão dentro do PT e debates sobre a saúde e disposição do presidente para uma nova candidatura. Com isso, o partido busca reforçar sua unidade em torno de Lula e alinhar sua base para o próximo pleito.
A revista americana Time divulgou nesta quarta-feira, 16, a lista Time100, com as cem pessoas mais influentes do mundo neste ano. A edição de 2025 é a primeira desde 2019 a não conter nenhuma personalidade brasileira, seja na área de política, ciência, artes ou esportes.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) integrou a lista de 2023, ano em que tomou posse para seu terceiro mandato à frente do Executivo federal. Em maio de 2022, ele foi capa da revista com uma reportagem sobre seus planos de retornar à Presidência após passar 580 dias preso por condenações da Operação Lava Jato.
Em 2024 e 2025, no entanto, Lula ficou de fora da relação. Alguns dos brasileiros que figuraram na Time100 nos últimos anos foram: o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2019; o cacique Raoni Metuktire, em 2020; a empresária Luiza Trajano, em 2021; a cantora Anitta, em 2022; Lula e o jogador de futebol Vinícius Júnior, em 2023, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que já foi incluída três vezes, em 2008, 2023 e 2024.
A seleção é dividida em seis categorias: Titãs, Artistas, Inovadores, Pioneiros, Ícones e Líderes. A última destaca lideranças políticas, sociais e empresariais consideradas, no momento, inspiradoras ou influentes.
Neste ano, estão contempladas personalidades latino-americanas como o presidente argentino Javier Milei, que também foi escolhido em 2024; Claudia Sheinbaum, primeira mulher presidente do México; e María Corina Machado, líder opositora na Venezuela.
No texto de apresentação, Milei é descrito como um “ícone global da direita”. A presidente mexicana foi reconhecida por sua abordagem sobre as negociações de migração na fronteira com os Estados Unidos, e María Corina Machado foi caracterizada como a “personificação da resiliência, tenacidade e patriotismo”.
Segundo a Time, a lista é elaborada em processo liderado por editores e jornalistas do veículo, que conversam com parceiros e fontes ao redor do globo e vão afunilando ao longo do ano a relação de pessoas que consideram estar influenciando os acontecimentos atuais.
Internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), usou as redes sociais para criticar o asilo diplomático concedido pelo Brasil à ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia, condenada por lavagem de dinheiro.
Bolsonaro ressaltou que, mesmo da UTI, onde as notícias chegam com certo atraso, ele percebe um país “sendo entregue, pouco a pouco, à inversão de valores, ao autoritarismo e ao escárnio internacional”, disse.
Bolsonaro ainda disse que os asilos concedidos pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “envergonham nosso povo e ferem a dignidade nacional”.
“Corruptos condenados por lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos passaram a ser recebidos como “perseguidos políticos”, transportados pela Força Aérea Brasileira e acolhidos com honrarias por um governo que distorce o instituto do asilo para se solidarizar com quem rouba do próprio povo”, comentou.