A Prefeitura de Nova Cruz, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, deu continuidade no último sábado à realização das pequenas cirurgias no Hospital Municipal Monsenhor Pedro Moura. O serviço, que agora será oferecido quinzenalmente, representa um avanço no cuidado com a saúde da população, garantindo mais acesso e resolutividade dentro da própria rede pública municipal.
As pequenas cirurgias abrangem procedimentos de baixa complexidade, que podem ser realizados em ambiente ambulatorial, como retirada de cistos, lipomas entre outros. Esses atendimentos contribuem significativamente para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, evitando o agravamento de casos simples e reduzindo filas de espera por procedimentos cirúrgicos.
Com a oferta regular desse serviço no próprio município, os usuários da rede de saúde não precisarão se deslocar para outras cidades em busca de atendimento. Isso representa mais comodidade, economia de recursos e um acompanhamento mais próximo e humanizado dos casos por parte da equipe médica local.
A implantação do cronograma quinzenal demonstra o compromisso da gestão municipal em fortalecer a atenção cirúrgica e tornar os serviços mais ágeis e acessíveis. A iniciativa também reforça o papel do Hospital Municipal como uma unidade de referência para a população, com estrutura adequada para atender com segurança e eficiência.
A Prefeitura de Nova Cruz segue trabalhando para ampliar os serviços oferecidos e melhorar o acesso da população à saúde de qualidade. A retomada das pequenas cirurgias é mais uma demonstração de compromisso com o bem-estar da comunidade e com o fortalecimento do sistema de saúde municipal.
Quantos dias o brasileiro trabalha por ano apenas para pagar impostos? A resposta é alarmante: em 2025, são 149 dias — quase cinco meses. A estimativa é do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) e marca o chamado Dia da Liberdade de Impostos, celebrado neste 29 de maio.
Desde o dia 1º de janeiro até hoje, tudo o que foi produzido ou recebido pelos brasileiros teve como destino o pagamento de tributos como Imposto de Renda (IR), ICMS, INSS, IPTU, entre muitos outros. Em 1988, eram necessários 90 dias para cobrir a carga tributária. Em 2025, são quase dois meses a mais.
O Brasil possui uma das maiores cargas tributárias do mundo. A alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) chega a quase 29%, a mais alta do planeta. Em 2024, a arrecadação federal ultrapassou a marca de R$ 2,6 trilhões. Mesmo assim, o cidadão sente que o retorno em serviços públicos essenciais como saúde, educação, segurança e infraestrutura continua insatisfatório.
A tributação no Brasil também é marcada pela desigualdade. A maior parte da arrecadação vem do consumo, o que significa que quem ganha menos paga, proporcionalmente, mais. É um sistema que penaliza a base da pirâmide social e gera distorções.
É importante reforçar: os impostos são fundamentais para o funcionamento do Estado. É por meio deles que se financia a máquina pública e se sustentam políticas sociais. O problema não é pagar imposto. O problema é pagar muito e receber pouco em troca.
O sistema tributário brasileiro precisa urgentemente de reformas que tornem a cobrança mais justa, eficiente e transparente. A sociedade deve cobrar um modelo que simplifique tributos, reduza privilégios, combata sonegação e assegure que quem ganha mais, contribua mais.
Neste Dia da Liberdade de Impostos, mais do que criticar, é hora de refletir: que país queremos construir com os recursos que já pagamos?
Para cada R$ 1 de lucro da indústria do tabaco, o Brasil gasta R$ 5 com doenças causadas pelo fumo. Os dados fazem parte do estudo A Conta que a Indústria do Tabaco Não Conta, divulgado nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) e pelo Ministério da Saúde.
O documento mostra que cada R$ 156 mil de lucro de empresas de tabaco estabelecidas no Brasil com a venda de cigarros legais foi equivalente a uma morte por doenças cardíacas isquêmicas, acidente vascular cerebral (AVC), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou câncer de pulmão atribuível ao tabagismo.
O custo direto médio e o custo total médio (direto e indireto) equivalentes a uma morte pelas doenças selecionadas foram estimados em R$ 361 mil e R$ 796 mil, respectivamente.
“Ao combinar essas duas equivalências, obtém-se que, para cada R$ 1 lucro obtido pela indústria do tabaco, o Brasil gasta duas, três vezes esse valor com custo direto do tratamento de doenças relacionadas ao tabaco e 5,1 vezes esse valor com o custo total (direto e indireto) dessas doenças”, detalhou o ministério.
Custos com danos Outro dado do Inca, não relacionado ao estudo, aponta que o Brasil gasta R$ 153,5 bilhões por ano com os danos provocados pelo tabagismo, somando custos com tratamento médico e perdas econômicas por morte prematura, incapacidades e cuidados informais. O valor equivale a 1,55% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Dados do ministério mostram que a arrecadação de impostos federais com o setor alcançou R$ 8 bilhões em 2022, o que cobre apenas 5,2% dos custos totais causados pelo tabagismo ao país.
Desse total, R$ 67,2 bilhões são gastos diretamente com tratamento de doenças relacionadas ao tabaco, como câncer, doenças cardíacas, respiratórias e AVC. Já os custos indiretos — como perda de produtividade e afastamentos do trabalho — somam R$ 86,3 bilhões@, destacou a pasta.
Mortes Números do Inca indicam que o tabagismo é responsável por 477 mortes por dia no Brasil, o que representa 174 mil óbitos evitáveis por ano. Entre as principais causas estão a DPOC, doenças cardíacas, diversos tipos de câncer, AVC, diabetes tipo 2 e o fumo passivo que, sozinho, responde por cerca de 20 mil mortes todos os anos.
Cigarros eletrônicos Apesar de proibidos no Brasil desde 2009, os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), popularmente conhecidos como cigarros eletrônicos ou vapes, seguem atraindo adolescentes e jovens por meio de estratégias de marketing e apelo tecnológico.
Dados da pesquisa Vigitel, inquérito telefônico realizado pelo Ministério da Saúde em todas as capitais brasileiras, revelam que 2,1% da população adulta usou cigarros eletrônicos em 2023. A maior prevalência está entre jovens de 18 a 24 anos, que respondem por 6,1% dos entrevistados.
Ajuda No Brasil, 9,3% da população brasileira ou 19,6 milhões de pessoas se declararam fumantes, sendo a prevalência maior entre homens (11,7%) do que entre mulheres (7,2%), conforme dados da Pesquisa Vigitel 2023.
“Para mudar essa realidade, o SUS [Sistema Único de Saúde] disponibiliza tratamento gratuito para a dependência da nicotina em todo o país. O atendimento é realizado nas unidades básicas de saúde (UBS) e inclui acompanhamento profissional, orientação individual e em grupo, além da oferta de medicamentos”, destacou o ministério.
Entre os recursos disponíveis estão a terapia de reposição de nicotina, com adesivos transdérmicos e goma de mascar, e o cloridrato de bupropiona, medicamento que auxilia no processo de cessação do tabagismo.
Para iniciar o tratamento, basta procurar uma UBS ou entrar em contato com a secretaria de saúde do município ou estado. O serviço é aberto a todas as pessoas que desejam abandonar o cigarro e melhorar a qualidade de vida.
Segmentos da esquerda no Rio Grande do Norte estão se digladiando internamente na disputa pelos diretórios – estadual e municipal – do PT, cujas eleições acontecerão este ano. Instalou-se uma guerra fratricida pelo Poder entre Fernando Mineiro e Fátima Bezerra, inimigos históricos dentro do partido que convivem juntos no PT, mas não se toleram. A governadora pertence ao segmento denominado “Avante”, entretanto decidiu deixar o seu grupo para apoiar o segmento DS da deputada Isolda Dantas, fortalecendo assim a petista considerada fiel as ordens da governadora, o que não acontece com Fernando Mineiro, que é um radical mas nada fiel a Fátima Bezerra. A deputada Natália Bonavides, que recentemente perdeu a eleição para prefeita de Natal, anda desaparecida e pouco atuante na Câmara Federal, mas deve entrar na briga. Ela pertence ao segmento “Articulação de Esquerda”, cujo nome já diz tudo, pois a deputada tem articulado muito invasões de prédios e de propriedades privadas. Em razão disso, Natália está sendo chamada de “Rainha das Invasões”. Júnior Rodoviário, ex-vereador de Natal pertence ao segmento “Brasil Socialista”. Ele, que é líder de uma importante categoria (dos rodoviários), participará ativamente das eleições que elegerão os futuros presidentes dos Diretórios Estadual e Municipal do PT no Estado.
Mais de 500 comerciantes e ambulantes que irão trabalhar no São João de Natal participaram, nesta terça-feira (27), de uma ação de orientação promovida pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur). O encontro teve como objetivo garantir segurança, organização e boas condições de trabalho durante os festejos juninos, que este ano terão estrutura de grande porte em todos os polos, com público estimado em até 90 mil pessoas.
O secretário municipal de Serviços Urbanos, Felipe Alves, destacou a importância da iniciativa:
“Esse é o objetivo desse momento: conversar e alertar, trazer segurança e organização para todo o evento”, afirmou.
Durante o evento, foram repassadas instruções sobre segurança alimentar, uso correto de energia elétrica, normas sanitárias e regras para o comércio em espaços públicos. Representantes da Vigilância Sanitária, Cosern Neoenergia, Funcarte, Secretaria de Cultura e Sebrae participaram do encontro, oferecendo orientações técnicas aos trabalhadores.
Entre as normas estabelecidas, destacam-se:
Proibição do uso de garrafas de vidro;
Cozinhas com fogo deverão estar em áreas autorizadas, com extintores e botijões de até 13kg;
Energia elétrica só poderá ser usada de forma segura e autorizada; “gatos” serão punidos com apreensão de materiais;
Fiscalização será feita pela Semsur, Guarda Municipal e Polícia Militar.
O Sebrae também ofereceu orientações sobre apoio a microempreendedores. Com a iniciativa, a Prefeitura reforça o compromisso com a segurança, a legalidade e o incentivo ao empreendedorismo nos eventos culturais da cidade.
